domingo, 24 de abril de 2011


Nos tênues fios que em abraço nos envolve,
perco-me em arroubos de euforia num enlace
que chega a sufocar. Encanto-me.
Ah, os finos traços de tua beleza juvenil!

Bailamos a sombra de nossos corpos
na melodia do silêncio sepulcral,
e perdemo-nos no joguete dos membros

Por fim desapareces entre a luz matinal.
Permaneço à espera do teu retorno.

Minha solidão não é ferida a ser curada.
( alma que dança ).

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